segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Silverstone, 13 de maio de 1950




13 de maio de 1950 era a data anunciada pela Federação Internacional de Automobilismo, FIA, para a primeira prova do primeiro campeonato mundial de Fórmula 1. O local seria o circuito de Silverstone, na Inglaterra, e a data, para não coincidir com um culto religioso local, seria um sábado. Além da Inglaterra, 5 outras corridas seriam disputadas, respectivamente, em Mônaco, Suíça, Bélgica, França e Itália, além do resultado das 500 Milhas de Indianápolis, para que fosse um campeonato “mundial”, e não apenas europeu. Vale lembrar que carros, pilotos e equipes que competiam nos EUA eram completamente diferentes dos que corriam na Europa. Ao longo do ano, outras 16 corridas extra-campeonato chegaram a acontecer.

Para efeito de pontuação, seriam descartados os 3 piores resultados das 7 corridas. Em cada GP, o primeiro colocado receberia 8 pontos; o segundo, 6; o terceiro, 4; o quarto, 3; o quinto, 2; além de um ponto extra para o piloto que marcasse a volta mais rápida da prova. Era permitido que um carro tivesse mais de um condutor durante a corrida, como os ingleses Joe Fry e Brian Shawe Taylor, que dividiram uma mesma Maserati em Silverstone. Nesses casos, os pontos obtidos eram divididos equitativamente pelos pilotos em questão, independente de qual perfizesse um maior número de voltas em pista. Também houve a definição das cores que se tornariam tradicionais nos carros de Fórmula 1: as equipes inglesas usariam o verde; as italianas, o vermelho; as francesas, o azul; e as alemãs, o branco. As equipes eram mantidas principalmente com a ajuda das empresas de petróleo e fabricantes de pneus e, devido às dificuldades do período pós-guerra, os carros eram todos aproveitados do pré-guerra, utilizando motores superpressurizados de até 1,5 litros ou motores aspirados de 4,5 litros. A participação da Alfa Romeo, com suas “Alfettas”, foi fundamental para a viabilidade e prestígio do empreendimento da FIA. A Ferrari confirmou sua presença, mas não aprontou seus carros a tempo, deixando de participar da prova inaugural, que contou com um público estimado em 100.000 pessoas, incluindo a presença do Rei George VI, da Rainha Elizabeth e da princesa Margareth.

O Grande Prêmio da Inglaterra foi dominado pela Alfa Romeo. Seus quatro carros, guiados pelos italianos Giuseppe Farina e Luigi Fagioli, pelo inglês Reg Parnell e pelo argentino Juan Manuel Fangio, largaram nas quatro primeiras posições, com Nino Farina, como era conhecido, conseguindo a pole position, a vitória e a volta mais rápida, 1’50.6. Todo o pódio foi ocupado pelos pilotos da Alfa Romeo, Farina, Fagioli e Parnell, respectivamente. Juan Manuel Fangio, que largara em terceiro, abandonou na 62ª das 70 voltas previstas, por conta de um vazamento. Tamanha era a superioridade da Alfa Romeo que os franceses da Talbot-Lago-Talbot, Yves Cabantous e Louis Rosier, que ficaram com a quarta e a quinta colocação, só conseguiram cruzar a linha de chegada com 2 voltas de atraso.

A corrida em Silverstone seria o prenúncio do que ocorreria ao longo de todo o campeonato, que se estenderia até 03 de setembro de 1950. As seis corridas européias foram vencidas por um piloto da Alfa Romeo: 3 por Nino Farina e 3 por Fangio. Em outras palavras, apesar de 18 equipes (7 construtoras e 11 privadas) participarem da parte européia, apenas dois pilotos de uma mesma equipe estavam em condições de disputar o primeiro título de campeão mundial de Fórmula 1, e naquele momento, o placar contava 10 a zero para Farina.     

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Papai Rosberg



O finlandês Keke Rosberg (aquele que foi campeão em 1982, pela Williams, ganhando somente uma corrida) alega que a Ferrari só manteve Felipe Massa (aquele que perdeu o título de 2008 por conta de uma trapalhada nos boxes e de uma trapaça de Flavio Briatore e Nelsinho Piquet para beneficiar Fernando Alonso no GP de Cingapura) na equipe para a temporada de 2012 por causa do altíssimo custo da demissão do finlandês Kimi Räikkönen (aquele que só foi campeão em 2007 porque Massa deu-lhe de presente o primeiro lugar no GP do Brasil nas últimas voltas) no final de 2008. O finlandês Mika Salo (aquele que disputou 112 corridas – seis delas numa Ferrari – e nunca ganhou nada) já havia declarado dias antes estar surpreso com a permanência de Felipe Massa na Ferrari. Será que já estão sonhando com Nico Rosberg (aquele que disputa com Nick Heidfeld o recorde de piloto com mais pontos sem nunca vencer uma única corrida), filho Keke (embora Nico ostente a nacionalidade alemã) pilotando uma Ferrari em 2013? Além de difamarem Massa, é bom os finlandeses torcerem contra o polonês Robert Kubica e o mexicano Sergio Pérez (aqueles que também almejam esse disputadíssimo cockpit italiano).

Bem, amigos da Rede Globo...


Os degraus da Ferrari

Enfim, a Ferrari estabelece o lugar de cada um.


Mais um recorde para Schumi?

Ross Brawn anuncia que a Mercedes tem interesse em extender o contrato de Michael Schumacher.